Pau de Giz

As novas tecnologias da informação e da comunicação começam a chegar às salas de aula, da generalidade das disciplinas e áreas não disciplinares. De que modo é que estamos a conviver com esta revolução? Os alunos vêem esta ferramenta como um privilegiado meio de aprendizagem? E os professores conseguem conviver com esta ideia, de que os seus alunos dominam estas ferramentas melhor do que o professor? Não estará a haver uma mutação de papéis, com toda a alteração que lhe é inerente? Esta discussão está em aberto.

O Quadro Mágico é uma ferramenta que vem revolucionar a apresentação da informação em sala de aula e motivar os alunos para a aprendizagem. Foi uma explosão de entusiasmo, todos queriam agora participar na aula, não havia qualquer receio de não conseguir resolver as questões levantadas.

A receptividade dos alunos foi muito positiva aumentando desta forma o desenvolvimento de trabalho interactivo entre o professor e o aluno e facilitou o interesse pelas actividades lectivas e o sucesso escolar. Este aspecto, aliado à curiosidade e ao desenvolvimento das competências de pesquisa e tratamento de informação, congregaram-se numa situação favorável ao bom desempenho dos alunos. Considero que os objectivos foram atingidos uma vez que: • Desenvolveu-se um trabalho interactivo professor-aluno e aluno-aluno; • Existiu melhor divulgação da informação e comunicação com os alunos e de uma forma facilitada; • Houve condições favoráveis à colocação de dúvidas sem constrangimentos, de uma forma muito motivadora, na perspectiva do aluno e do professor; • Utilizou-se o computador em contexto de aprendizagem; • Criaram-se as condições para uma verdadeira partilha de materiais ao nível dos professores. O facto de poderem utilizar este recurso em qualquer lugar entusiasmou a turma, pois p

Sendo evidente o crescente desfasamento da Escola relativamente às mudanças tecnológicas que ocorrem no mundo em que vivemos, não apenas em termos de uso das tecnologias e das suas potencialidades de comunicação, por exemplo, mas também ao nível dos próprios conteúdos tratados e das formas de acesso à informação e ao conhecimento, pode afirmar-se que a cultura transmitida pela instituição escolar tem cada vez menos a ver com a cultura que os alunos vivem e adquirem fora das aulas. No caso concreto das novas tecnologias de informação e comunicação são curiosamente os próprios alunos quem mais partido tira, em muitos casos de forma independente, dos recursos tecnológicos que as escolas já possuem. Quando directamente inquiridos sobre o assunto, os alunos são, aliás, particularmente críticos sobre o papel da escola e dos professores pelo menos em termos de facilitação do trabalho com o computador. Foi por exemplo uma das conclusões de um estudo efectuado em Portugal com o objectivo de

O Governo deu "luz verde" ao decreto que regulamentará o regime de avaliação, certificação e adopção de manuais escolares dos ensinos básicos e secundário, com a posterior convenção de preços e calendários, para que se coadunam com os programas educativos. A medida "elevará os níveis científicos e pedagógicos" segundo a tutelar da pasta da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues. Em conferência de imprensa, no final do Conselho de Ministros, a governante referiu que o diploma estabelece a lei de avaliação aprovada pela Assembleia da República no ano passado."Dá-se agora um passo muito importante na concretização das mudanças, que visam garantir a conformidade dos manuais escolares com os objectivos e os conteúdos dos programas e das orientações curriculares", defendeu. www.correiodamanha.pt

Um responsável do Ministério da Educação (ME) defendeu esta quarta-feira que, mais do que garantir o acesso dos alunos à Internet, as escolas devem ensiná-los a usufruir das potencialidades deste meio, com acompanhamento, para garantir a sua segurança, noticiou a agência Lusa. João Pedro Freitas, da Equipa de Missão Computadores, Redes e Internet nas Escolas, da Direcção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular do ME, destacou o papel fundamental que as escolas têm em garantir o acesso das crianças e jovens às novas tecnologias. No entanto, «garantir só o acesso não e suficiente, é preciso ensinar as crianças e jovens como utilizar este meio», disse o especialista, durante um seminário organizado pelo Ministério da Educação. Segundo João Pedro Freitas, as tecnologias devem estar dentro das salas de aula e completamente integradas nas disciplinas para que as crianças e jovens aprendam a lidar com a Internet e encarem este meio como um instrumento normal. Isto «ainda não acontece p

"Al Gore apela em Lisboa à mobilização do planeta contra as alterações climáticas Al Gore partilhou esta quinta-feira, em Lisboa, as suas «verdades inconvenientes» com uma plateia de políticos, empresários, administradores, investigadores, ambientalistas ou simples «VIP» que se juntaram para ouvir o apelo do ex-vice-presidente norte-americano à mobilização pelo planeta. " Finalmente as alterações climáticas, verdades muito inconvenientes, entraram na agenda dos políticos. Será tarde demais? O futuro próximo comprovará.