“(...) a contribuição real dos meios de comunicação digitais para a educação é a flexibilidade que pode permitir a cada indivíduo encontrar trajectos pessoais para aprender (...)”.
Papert (1997)
Poucas inovações provocaram na educação tanta expectativa como as tecnologias de informação e comunicação. Na actual sociedade do conhecimento num mundo globalizado as TIC trazem potencialidades, alteração de métodos e estratégias pedagógicas bem como mudanças significativas nas relações interpessoais de todos os actores presentes na escola. O professor deixa de ser a fonte única de conhecimento e passa a ser o coordenador de uma experiência de aprendizagem onde também aprende.
O Currículo Nacional que emerge do Decreto-Lei 6/2001 e outros documentos oficiais pede à escola em geral e à Geografia em particular, que forme jovens competentes e futuros cidadãos responsáveis. Os nossos alunos devem viver experiências que desenvolvam competências de aprendizagem ao longo da vida, indispensáveis ao cidadão do século XXI.
As tecnologias de informação e comunicação são uma ferramenta poderosa que o professor não pode dispensar no processo educativo. Os processadores de texto, as folhas de cálculo, as bases de dados, os programas de edição electrónica e recentemente a Internet (com as diferentes ferramentas que disponibiliza para pesquisa, comunicação e produção de informação), são os meios que se colocam ao serviço da escola e sem os quais esta não se configura com qualidade.
As TIC constituem um elemento valorizador das práticas pedagógicas pelo que acrescentam em termos de acesso a informação, flexibilidade e diversidade de suportes no tratamento e apresentação da mesma, para além de valorizarem os processos de compreensão de conceitos, na medida em que conseguem associar diferentes tipos de representação que vão desde o texto à imagem fixa e animada, ao vídeo e ao som.
Assim sendo, é urgente a formação de professores nestas áreas, sob pena de escola e sociedade continuarem separadas por grande fosso, altamente penalizador para todos.
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Um abraço,
A. Trabulo